EVOLUÇÃO
Consulte aqui os principais marcos cronológicos relativos à evolução da Marca Matriz, nomeadamente no que respeita às suas componentes tecnológica e funcional, expressas na atualização e desenvolvimento dos diversos produtos. De forma complementar, é fornecida informação sucinta sobre o contexto mais amplo (de caráter programático, jurídico, normativo ou administrativo) em que se enquadra essa evolução desde 1992.
Criação do Instituto Português de Museus (IPM), na sequência da extinção do Instituto Português do Património Cultural e da especialização temática e disciplinar dos organismos responsáveis pela administração do património.
Início do diagnóstico de necessidades com vista à informatização dos inventários dos Museus dependentes do IPM.
Início do desenvolvimento tecnológico do programa Matriz, concebido para harmonização dos diversificados sistemas de inventário dos Museus dependentes do IPM.
O IMC inicia a publicação da Coleção "Catálogos de Inventário".
O IPM inicia o processo de informatização dos Museus tutelados, através da sua dotação de infraestruturas de rede e reforço de equipamento informático. O processo desenvolve-se faseadamente (1994; 1995-1998; 1999).
Início da instalação do Matriz: Base de Dados de Inventário do Património (v. 1.0 da base de dados, suportada por sistema UNIX) nos Museus do IPM, a par daquele processo de criação de infraestruturas.
Atualização do Programa Matriz, passando este a funcionar em PCs com ambiente Windows através de um emulador X-Windows.
Atualização do Programa Matriz, passando este a dispor de interface em ambiente Windows e a poder ser utilizado em PCs Portáteis.
O IPM inicia a publicação da Coleção "Normas de Inventário", com o volume de Normas Gerais de Inventário para Artes Plásticas e Artes Decorativas. Seguem-se-lhe os volumes para Têxteis e Cerâmica de Revestimento. A Coleção é utilizada como auxiliar do inventário e gestão de coleções, no programa Matriz e também em softwares homólogos em Portugal.
O IPM desenvolve e disponibiliza o Matriz: Inventário e Gestão de Coleções Museológicas, substancialmente desenvolvido, tecnológica e funcionalmente, face à primeira versão do software.
Os Museus do IPM são integrados na Rede Portuguesa de Museus, amplo sistema de cooperação para o setor museológico, no qual se integram inúmeros museus com coleções e enquadramento disciplinar distintos dos predominantes naqueles.
O IPM publica os volume de Normas de Inventário para Arqueologia (Normas Gerais).
Publicação da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro, que estabelece as bases do regime jurídico do Património Cultural, incluindo os bens móveis e os bens imateriais.
Inicia-se a informatização do Inventário Fotográfico Nacional relativo às coleções dos Museus tutelados pelo IPM.
Reforço dos meios humanos e materiais afetos ao inventário de coleções dos Museus do IPM, através de projeto aprovado pelo POSI/POSC, com expressão significativa nos níveis obtidos no inventário no Matriz.
O IPM publica o volume de Normas de Inventário para Alfaia Agrícola (Etnologia).
O IPM concebe e implementa o MatrizNet, catálogo coletivo para divulgação na internet das coleções dos Museus tutelados (informação sobre 10.000 bens).
Em sequência, é desenvolvido o MatrizWeb, como módulo de publicação na Web de entidades utilizadoras do Matriz não dependentes do Ministério da Cultura.
O IPM implementa a sua VPN (Virtual Private Network) sobre banda larga entre os serviços centrais e os Museus tutelados, abrindo novas perspetivas para a otimização do inventário, gestão e disponibilização on-line das suas coleções.
Primeira atualização dos conteúdos disponibilizados no MatrizNet (informação sobre 30.000 bens).
São publicados os volumes de Normas de Inventário para Escultura e para Mobiliário (Artes Plásticas e Artes Decorativas).
é publicada a Lei-Quadro dos Museus Portugueses, que pela primeira vez define em Portugal os procedimentos inerentes à atividade museológica, e de que decorre a necessidade de atualização no Matriz da terminologia relativa às modalidades de incorporação de bens em contexto museológico.
é adotada a Norma ISO 21127:2006 (Information and Documentation), que suscita a necessidade da adequação do Matriz à mesma.
O IPM inicia um diagnóstico sistemático, em particular junto dos Museus tutelados, com vista à atualização do programa Matriz.
Criação do Instituto de Museus e da Conservação (IMC), em resultado da fusão do IPM (1991-2007) e do Instituto Português de Conservação e Restauro (1997-2007). Para além das suas competências em matéria de património móvel, que herda do IPM, constitui-se também como a agência nacional de referência para a salvaguarda do património imaterial.
Portugal inicia o processo de ratificação da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que vem a ser concluído em 2008. Como medida fundamental para a salvaguarda do PCI, este normativo preconiza a constituição de Inventários Nacionais por parte dos Estados membros da UNESCO.São publicados os volumes de Normas de Inventário para Pintura e para Cerâmica (Artes Plásticas e Artes Decorativas), para Tecnologia Têxtil (Etnologia) e para Cerâmica Utilitária (Arqueologia).
Publica-se o volume de Normas de Inventário para Espólio Documental (Artes Plásticas e Artes Decorativas).
O IMC disponibiliza o MatrizPix como catálogo coletivo para divulgação na internet das coleções dos Museus tutelados (28.000 imagens). A implementação do MatrizPix ocorre já no quadro de revisão do paradigma tecnológico e funcional do Matriz, e como expressão do reforço da estratégia de afirmação deste como Marca de qualidade do IMC e do Ministério da Cultura na área dos sistemas de informação para gestão patrimonial.
Segunda atualização dos conteúdos disponibilizados no MatrizNet (informação sobre 40.000 bens).
O IMC candidata o projeto de atualização do programa Matriz ao QREN - Programa Operacional da Região de Lisboa (Eixo Prioritário 1 – Competitividade, Inovação e Conhecimento).
O Departamento de Património Imaterial do IMC conclui o processo de conceção do Matriz 3.0 e, simultaneamente, do MatrizPCI (Inventário nacional do Património Cultural Imaterial) e da nova versão do MatrizNet.
Instituição do regime jurídico para a salvaguarda do Património Imaterial, através do Decreto-Lei n.º 139/2009, de 15 de Junho.
Início do desenvolvimento do Matriz 3.0 na sequência da respetiva candidatura aprovada pelo QREN/PORL.
Regulamentação do regime jurídico para a salvaguarda do Património Imaterial, através da Portaria n.º 196/2010, de 9 de Abril, tendo em vista a operacionalização do Inventário Nacional para este setor.
Conclusão do desenvolvimento tecnológico do Matriz 3.0 e do respetivo interface Web (MatrizNet).
O IMC publica os volumes de Normas de Inventário para coleções de Ciência e Técnica, ourivesaria e Instrumentos Musicais.
A 1 de Junho, no âmbito do Seminário "MATRIZ: Novas Perspetivas para o Inventário, Gestão e Divulgação do Património Móvel e Imaterial", são apresentados publicamente: o Matriz 3.0, o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (MatrizPCI) e a nova versão do MatrizNet, que passa a disponibilizar informação sobre mais de 55.000 bens das coleções dos Museus do IMC.
Na mesma ocasião é apresentado o site institucional MATRIZ (www.matriz.dgpc.pt), igualmente concebido pelo Departamento de Património Imaterial do IMC.
A 25 de maio, através da publicação do Decreto-Lei n.º 115/2012, é criada a Direção-Geral do Património Cultural, em resultado da fusão do Instituto dos Museus e da Conservação, do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico e da Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo.